segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ECOLOGIA (1ª PARTE)



FONTE: HTTP://WWW.IBEMA.ORG.BR/

Todos os seres vivos dependem uns dos outros e também do ambiente em que vivem. Ninguém, portanto, pode considerar-se fisiologicamente livre, citando o homem como exemplo, sabemos que ele necessita de uma infinidade de meios para manter-se vivo. Os vegetais constituem a base da subsistência, deles, o homem se alimenta diretamente ou através dos animais, que, por sua vez, também dependem dos vegetais. Vemos, portanto, que há uma Interdependência entre os seres vivos e o ambiente, a ciência que estuda esse relacionamento é a Ecologia.

A palavra Ecologia, foi criada em 1.866, pelo naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel.

Vocábulo de origem grega – oikos, significa habitação e logia, estudo, é a denominação da ciência que estuda o convívio dos seres vivos entre si e com o meio. Nos últimos anos, a palavra Ecologia popularizou-se rapidamente diante da preocupação dos especialistas para com a destruição do meio ambiente, os diversos fatores de um progresso desordenado estão destruindo a Natureza, causando modificações altamente prejudiciais a vida dos seres vivos, entre os quais, logicamente, o homem está incluído. Muitos consideram a Ecologia como a ciência mais importante dos nossos dias, e tudo leva a crer que assim seja, pois o homem não tem condições de viver fora de seu ambiente.

A partir de agora você ira conhecer muita coisa sobre ecologia, e saberá de que forma todos esses itens podem influenciar na Natureza, e conseqüentemente em nossas Vidas.

Ecologia e Biologia
Antes de começar a empregar-se, no século XX, o termo Ecologia, criado em 1.866, e também antes disso, muitos cientistas e sábios, estudavam e se preocupavam com as relações entre os animais, os vegetais e o meio. Tal estudo passou a ser considerado como parte da biologia, que é a ciência que pesquisa os seres vivos, sentia-se, porém, que o estudo das relações dos seres vivos entre si e o meio constituía um campo especializado, embora dependente da biologia.

Passou-se a adotar então, o termo Ecologia para determinar a ciência que se preocupa socialmente com os seres vivos. Por socialmente, entende-se o relacionamento entre as plantas, o homem e os outros seres vivos, um depende do outro, e nessa Interdependência, formam uma sociedade, de cujo equilíbrio e organização dependem. A biologia é uma ciência mais vasta, pois estuda os fenômenos da vida e as leis que as dirigem, entende-se por esta acepção que tudo quanto se relacione a vida interessa a biologia, ela engloba todos os conhecimentos sobre os seres vivos e, portanto, as ciências que também os estuda.

A Ecologia trata de um ramo de atividade dos seres vivos, que é o relacionamento entre si e o meio, assim, interessa diretamente a biologia e faz parte dessa ciência, por sua vez, a Ecologia vale-se de outras ciências, pertencentes a biologia ou não, para realizar seus estudos.

Divisões da Ecologia
A Ecologia possui vária divisões – a bioecologia, ou ecologia geral, engloba, em conjunto, os animais, os vegetais e os fatores do meio em que vivem. A Ecologia vegetal, ou fitoecologia, tem por finalidade o estudo específico dos vegetais, suas inter-relações com o meio e características particulares e gerais. A Ecologia animal tem por objetivo o estudo específico dos animais que vivem num determinado meio e também de um modo geral, ou seja, o estudo das diversas comunidades animais que povoam o mundo.

A Ecologia fisiológica tem por finalidade estudar a ação dos agentes físicos do meio sobre os organismos, pois os seres vivos sofrem influências do meio em que vivem, incluindo climas, alimentação e outros fatores. A Ecologia energética estuda as trocas de energia que se realizam entre os seres vivos. A Ecologia dinâmica dedica-se a pesquisar a produtividade natural das comunidades, ação e reação dos seres vivos, modificação dos organismos e outras ocorrências dinâmicas.

A sinecologia estuda as características das espécies de um modo geral, enquanto a autecologia vê cada espécie de modo particular. Como se pode perceber, a Ecologia é uma ciência complexa, que exige conhecimentos específicos e generalizados dos seres vivos e do meio para chegar a conclusões verdadeiras.

Poluição Atmosférica

Sabemos que o ar é Insubstituível para a existência dos seres vivos, sem oxigênio, morreríamos rapidamente, mesmo considerando impossível uma falta absoluta de oxigênio, a poluição atmosférica causadas pelas indústrias e pelos veículos que utilizam combustível é altamente nociva a saúde da população.

Gases e resíduos de ácidos e de outros produtos podem causar sérias moléstias ao organismo, com conseqüências que ainda não podemos prever. Um fenômeno perigoso, quando ocorre em localidades de atmosfera densamente poluída, é a inversão térmica, o ar poluído, não podendo dissipar-se por encontrar uma camada superior de ar frio, permanece concentrado sobre a localidade, podendo causar sérios danos a saúde, conforme os tipos de poluentes que se encontrem na atmosfera.

Muitos casos de morte já ocorreram nessas condições em várias partes do mundo, o uso de filtros especiais pelas indústrias e de motores que não produzam gases nos veículos diminuirá em grande parte a poluição atmosférica. A concentração excessiva de pessoas numa localidade favorece a contaminação do ar. Medindo-se a qualidade do ar de cidades muito povoadas e de regiões pouco habitadas, verifica-se que estas apresentam um número bem menor de bactérias, certas bactérias podem causar sérias doenças.

Poluição das águas
O problema da poluição das águas tornou-se uma preocupação mundial, é uma conseqüência da rápida e incontrolada expansão industrial e também do grande aumento demográfico, na medida que as populações se tornam maiores, cresce a quantidade de dejetos lançados aos rios e mares, juntamente com produtos químicos utilizados na limpeza doméstica. As indústrias por sua vez, despejam, principalmente nos rios, resíduos de vários produtos, que vão contribuir para maior poluição das águas fluviais.

Naturalmente, estes resíduos industriais acabam sendo lançados nos oceanos pelos rios, além disso, há empresas que os despejam diretamente nos oceanos, como tem acontecido com os resíduos de mercúrio, lançados ao mar por navios japoneses e norte-americanos. O mercúrio é um veneno terrivelmente perigoso, pois transmitido ao homem através dos animais marinhos, vai se acumulando no organismo, causando enfermidades graves e mesmo a morte.

É grande a quantidade de tóxicos lançados a água, um dos mais perigosos é o DDT, usado como pesticida na agricultura, é levado pelas chuvas aos rios e por estes aos mares. Tem sido constatado em muitos espécimes marinhos e mesmo em pingüins, embora habitem regiões muito distantes dos centros industrializados. Muitos rios já estão mortos, outros, bastante poluídos e com sua fauna comprometida. Coisas que não deveriam ser lançadas aos rios, nem aos mares:

• Mercúrio
• DDT e Detergentes
• Esgotos
• Óleos e detritos industriais

"Água", única forma de manter o ciclo da vida entre todos os seres vivos, animais-vegetais-minerais e é claro, nós, os humanos irracionais e com um agravante: Sabemos que a água é finita, estamos cientes e cansados de ver propaganda nos meios de comunicação, principalmente na televisão, o governo pedindo para que seja poupado o desperdício da água, mas o que vemos nas ruas é a pura realidade do desperdício.

Quantos de nós quando estamos andando pelas ruas, temos a triste visão do desperdício da água de todas as formas, é torneiras pingando - é gente lavando seus automóveis sem se preocupar em fechar a torneira quando estão ensaboando-os - é donas de casa lavando o quintal e a calçada sem se preocupar com o precioso líquido, é vazamento nas ruas onde o órgão competente demora a chegar para sanar o problema etc.

Minha gente vamos nos preocupar um pouco mais com o líquido da vida, são incalculáveis as vezes que os jornais e a televisão estão mostrando que os reservatórios estão secando, isso é muito sério, nós do IBEMA estamos cansados de ver os reservatórios vazios, sem uma gota sequer de água onde a muito pouco tempo havia fartura desse precioso líquido, vejam a represa do Guarapiranga, ela esta com menos da metade de sua capacidade, o reservatório da Cantareira, menos da metade de sua capacidade, e todos os reservatórios estão em igual situação, isso é muito, mas muito sério mesmo, é preciso que tomemos uma atitude antes que seja tarde demais, e a única forma de mantermos esse mínimo líquido precioso é usarmos com sabedoria, sem desperdício.

Você que esta vendo essa parte do site do IBEMA e gostaria de saber mais sobre esse assunto é só dar uma verificada nas represas do ABC paulista, nosso Instituto não quer alarmar ninguém desnecessariamente, só estamos dizendo isso porque o assunto é muito sério mesmo, façam o teste vocês mesmos, peguem suas famílias e vão dar um passeio nas represas, onde havia fartura de peixes hoje é um chão árido, rachado, mais parecendo um deserto, por isso pedimos para que você repasse essas informações a seus entes queridos, aos seus amigos, aos amigos de seus amigos, fazendo assim uma corrente de informação de Utilidade Pública Nacional, referente ao nosso mais precioso bem da terra depois do oxigênio - A água.

Poluição sonora
Nem todos julgam possuir a poluição sonora a mesma gravidade da poluição atmosférica e da poluição das águas, embora de um modo diferente, os danos que ela causa ao ser humano podem ser considerados da mesma intensidade das outras duas formas de poluição. Os ruídos excessivos provocam sérios desequilíbrios no organismo, causando graves doenças, especialmente de fundo nervoso.

Para medir-se a intensidade do som, usa-se o decibel, a maior intensidade sonora que o ouvido humano pode suportar com comodidade é de sessenta decibéis, para ter-se um exemplo da intensidade dos ruídos com que convivemos, basta dizer que um simples escapamento de caminhão é capaz de produzir sons de noventa decibéis, outras fontes de ruídos produzem sons de maior intensidade.

As conseqüências produzidas pela intensidade dos ruídos são bastante graves ao ser humano, com ruptura do tímpano, destruição das células nervosas e degeneração do nervo auditivo; sensação de angústia nos ambientes silenciosos, dificuldade em associar idéias e aumento da pressão cardíaca. As pessoas que vivem nas grandes cidades vão sofrendo os efeitos do excesso de ruídos gradativamente, e por isso muitas vezes não percebem que estão sendo prejudicadas.



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Eleonôra

 

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