sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MEGADIVERSIDADE: A MAIOR RIQUEZA ECOLÓGICA DO MUNDO


A biodiversidade não está distribuída uniformemente ao redor do planeta. Um pequeno grupo de países, cuja área representa 10% da superfície da Terra, contém 70% de todas as espécies animais e vegetais. Brasil, Colômbia e China são alguns desses megadiversos países que se uniram para defender seus direitos e proteger toda a sua riqueza natural das ameaças crescentes.

A megadiversidade é um conceito criado pela organização ambientalista Conservação Internacional (CI) para chamar a atenção para as áreas do planeta com maior riqueza biológica e fornecer os meios para protegê-la. Estima-se que até 70% da biodiversidade do planeta e 45% da população mundial, que representa a maior diversidade cultural, se distribuem em 17 países, ocupando uma área de 10% do planeta.

O Centro de Monitoramento da conservação ambiental, um órgão do Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (PNUMA), identificou 17 países megadiversos. O continente americano tem o maior número de países megadiversos, sete no total (Brasil, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Peru e Venezuela), seguido pela Ásia, com cinco (China, Filipinas, Indonésia, Índia e Malásia), três na África (Madagascar, República Democrática do Congo e África do Sul) e dois da Oceania (Austrália e Papua Nova Guiné).

Todos estes países têm características únicas que permitem um grande número de espécies, muitas das quais estão nos trópicos, onde as condições de biodiversidade são maiores. Suas paisagens oferecem uma grande variedade de ambientes, climas e solos; a separação de ilhas e continentes permite o desenvolvimento de flora e fauna endêmicas, únicas daquele lugar; seu tamanho favorece uma maior possibilidade de albergar mais espécies; sua história evolutiva se desenvolveu graças ao contato de várias regiões, onde se misturaram espécies com diferentes origens e a domesticação de plantas e animais por povos nativos ao longo da história resultou em uma grande riqueza natural.

O pódio dos países megadiversos
O Brasil é o país com maior número de espécies de primatas, anfíbios, borboletas e plantas e, portanto, o mais megadiverso do mundo. Foi estimado que nele se localiza entre 15% e 20% da biodiversidade mundial. Os cientistas têm conhecimento de 56.215 espécies de plantas vasculares (N.T: plantas que desenvolveram um sistema vascular que transporta água, minerais, açúcares e outros nutrientes por todo o corpo da planta; exclui as briófitas), de 1.712 aves, de 779 anfíbios, de 630 répteis e de 578 mamíferos. Suas florestas cobrem 42% do país e abrangem mais de um terço das florestas tropicais do mundo. A bacia do rio Amazonas, onde estas florestas estão localizadas, é a maior do mundo.

Atrás do Brasil, um grupo diversificado de países tem um grande número de espécies de todos os tipos, embora alguns autores apontem a Colômbia como o segundo país megadiverso do mundo, com 10% de todas as espécies na Terra. O número de plantas vasculares conhecidas chega a 48 mil (20% do total mundial), de aves a 1.815, a 634 anfíbios, a 520 répteis e 456 mamíferos. Na Colômbia, sete vezes menor que o Brasil, juntaram-se ecossistemas muito variados como os pântanos, encostas dos Andes, as florestas tropicais, planícies e desertos. 56% de sua superfície é coberta por florestas naturais.

A vastidão da China e seus habitats diferentes proporcionam um lar para muitas espécies: 32 200 variedades de plantas vasculares, 1.221 de aves, 502 de mamíferos, 387 de répteis e 334 de anfíbios. Tem mais de 4.400 espécies de vertebrados, mais de 10% do total mundial.

O continente asiático tem na Indonésia um dos maiores expoentes de países megadiversos. Na sua superfície, 60% coberta de florestas, encontraram 29 375 espécies de plantas vasculares, 1.604 de aves, 667 de mamíferos, 511 de répteis e 300 de anfíbios. Espécies emblemáticas, como elefantes, tigres, orangotangos, rinocerontes ou leopardo vivem neste país, embora estejam em perigo de extinção.
O México é outro grande país megadiverso do mundo. Seu território é o lar de 23 424 espécies de plantas vasculares, 1.107 de aves, 804 de répteis, 535 de mamíferos e 361 de anfíbios.

Defender a megadiversidade
A destruição dos habitats, as alterações climáticas, as espécies invasoras, o desmatamento, a exploração excessiva dos recursos naturais, a caça ilegal e o tráfico de espécies, o crescimento urbano, a criação de infraestruturas sem a adequada avaliação do impacto ambiental ou da poluição são algumas das ameaças que põem em risco a rica biodiversidade desses países. Da mesma forma, a maioria dos pontos quentes da biodiversidade (hotspots), regiões onde há um grande número de espécies, mas com um habitat em perigo, se encontram nesses países. Para tentar lidar com essas ameaças e conservar a sua rica diversidade biológica, foi criada em 2002 no México, o Grupo de Países Megadiversos Aliados. É atualmente composto por Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Equador, Índia, Indonésia, Quênia, Malásia, México, Peru, África do Sul e Venezuela. Os líderes destes países assinaram a Declaração de Cancun, um acordo de consulta e cooperação para promover a conservação e o uso sustentável da biodiversidade. Algumas de suas metas não têm precedentes na área de conservação natural. Estas incluem a decisão de negociar acordos de acesso e comércio de recursos naturais de uma forma semelhante à de países exportadores de petróleo. Além disso, manifesta a necessidade de promover um regime internacional que preserva a repartição equitativa dos benefícios decorrentes da biodiversidade, ou que combata a apropriação indevida de recursos genéticos.

Como se localiza a megadiversidade
A quantificação da megadiversidade é estimada de acordo com vários indicadores, como explicou o especialista peruano e professor adjunto da Universidade Autônoma de Barcelona Nikita Shardin. As modalidades são variadas: você pode escolher um hectare de floresta natural de forma aleatória, para detectar o número de espécies e compará-lo com a de outro país. Também é possível, por amostragem em uma área específica para analisar quantas espécies existem. O número de variedades de culturas é outro indicador interessante: nos Andes foram registrados agricultores que trabalham com mais de 200 tipos diferentes de batatas.

Fonte: Portal Ambiental

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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

LENDO A NATUREZA, parte 1





CORTESIA DE AZTON!!
Azton e a Formiga wendeunk@yahoo.com.ar


Olá, sou a Formiga, e junto com Azton vamos entregar a vocês um conhecimento básico sobre a vida natural e como fazer a sua leitura, para que vocês, os humanos, possam beneficiar-se ainda mais de tudo aquilo que ela tem para lhes dar. Neste caso trata-se de ler, de aprender a conhecê-la melhor na intimidade. Pareceu-nos bom elaborar uma série de escritos para que vocês possam ir passo a passo, envolvendo-se nela, através de nós, os animais. Nesta primeira parte lhes ofereço os dez passos básicos para reabrir a comunicação com a natureza e desenvolver uma conversa com ela.

A ecologia é o estudo da interação entre os seres e seu ambiente. Na realidade, nunca podemos separar-nos do ambiente, mas sim, podemos aprender a lê-lo e, assim, usar este conhecimento para nosso benefício.

Pessoas de todo o mundo têm sustentado firmemente a idéia de que os aspectos mutantes da Natureza refletem mudanças que provavelmente vão ocorrer na própria vida. O que nos afeta em algum nível, nos afeta em outro. As forças divinas nos falam por meio da Natureza e de suas variadas expressões.

Para que isto seja efetivo, deves ser conhecedor de seu ambiente e de seus animais. Deves desenvolver a prática de ver relações, sem forçar as correspondências.

Reconhecerás que nada é por acidente ou coincidência – que todas as coisas, todas as pessoas, todos os animais têm significados para nós. Serás capaz de reconhecer que o mundo supranatural, com freqüência, se reflete dentro do mundo natural.

À medida que vais estudando e observando a natureza dentro da tua vida, aprenderás suas manifestações usuais e comportamento. Quanto mais aprendes do usual, mais fácil será para ti reconhecer o inusual, sem importar quão sutil seja. Quando algo é diferente, a natureza está te chamando a atenção.

Ela nos fala constantemente através de suas formas, cores, texturas, aromas e variedade de expressões da vida animal. Comunica-se conosco sobre o mundo e nossa vida. O simbolismo da natureza variará de acordo com seu contexto, pelo que precisas saber seu contexto natural.

Existem 10 passos simples para reabrir a comunicação e desenvolver esta mensagem. Podem ser aplicados a qualquer ambiente vivo: pântanos, ‘mallines’(*), cidade, bosque, estepe, rios, campos, lagos, montanhas… trabalhando conscientemente com eles enviarás uma mensagem ao universo, e em especial a toda a natureza, de que agora estás pronto para receber a comunicação. E tudo o que necessita para ouvir o que a natureza tem para dizer é abrir-se para escutar. Os 10 passos são:

1. Sentir a natureza diretamente. Dar passeios por ela e pelos parques. Levar binóculos na praia. Buscar ‘mallines’. Não assumas que teu ambiente não tem elementos naturais. Procura identificar pássaros pelos seus cantos; diferentes árvores por suas folhas.

2. Identifica os seres endêmicos de teu ambiente. Eles têm muito que ensinar sobre sobrevivência.

3. Orientar-se com a paisagem. Esta pode ter tanto simbolismo como tem a vida animal nela. Olhem o simbolismo espacial do jardim ou casa. O que diz sua forma de ti? Qual é a forma ou padrão do terreno? Parece suave, duro, esburacado, em declive aos olhos? Pergunta-te que qualidades deves ter para viver neste terreno.

4. Colocar atenção aos sinais físicos da natureza: aparição de aves e animais, plumas, peles, pedras, qualquer fetiche físico, e as chamadas, conversas, e outros sons dos animais. Observar quando e onde são mais notáveis.

5. Colocar atenção no que parece ser o mais forte. Talvez uma fragrância floral em especial, os constantes excrementos de vaca, uma árvore, etc. Isso te fala. Notar, incorporar. Então, buscar as qualidades e características associadas a isso; aquelas que refletiram esse despertar dentro de ti, ou o que necessitas despertar. Pergunte: onde posso aplicar estas qualidades? O que me dizem sobre mim e minha vida?

6. Cores. Ajudam a determinar o significado do que é experimentado na natureza. Positivo ou negativo. Que propósito tem esta cor para a vida desse animal? Ser flexível na interpretação.

7. Números associados aos animais. Ajudam a apreciar as melhores áreas para aplicar a energia do totem (*) (*). Também traz clareza quanto ao que quer te dizer a natureza. Prestar particular atenção à aparição de animais que não se vêem com freqüência. Mais ainda se aparecem mais de una vez e em períodos curtos entre si.

8. Devem prestar atenção na direção de onde vem o animal. É importante ter claro os significados das quatro direções. Podem ver uma tabela, mas podem fazer a própria. Também ver se o animal aparece da direita ou da esquerda, na tua direção ou afastando-se, de trás, da frente… Lado direito: masculino; lado esquerdo: feminino. Se vier da esquerda quer dizer que essa energia está dentro de ti, mas ainda não foi expressa. Se vier da direita, cruzando teu caminho, pode indicar que sua energia vem para ti ou está nascendo em ti. Sugere meditar 5 minutos diários, por uma semana, e definir qual o simbolismo de cada um. Assim, a mente fica sabendo e a natureza também.

9. Outro modo de relacionar-se com a natureza e ver as coisas que ela indica é através das atividades dela e de seus animais. Sua atividade ou repouso indicam muito. Para compreendê-lo é necessário que se conheça os padrões de atividade do animal ou setor da natureza. Se os animais estão brincando, então a indicação é que deves fazer o mesmo; se estão brigando indica conflitos que estão presentes ou próximos a chegar.

10. O mais importante. Se quiseres que a natureza te fale e dê sinais, deves pedir; fazer um esforço consciente para te alinhar com ela; meditar fora, permanecer na natureza e simplesmente ser parte dela; enviar-lhe pensamentos e orações a Gaia, conversar com ela e sua criação, prestar atenção ao que vês, ouves, sentes, aspiras cada vez que sais; buscar conexões entre o que experimentas e tuas circunstâncias de vida. Pedindo um favor honras esse outro e respeitas o que ela ou ele podem fazer. És consciente das habilidades únicas deles. Pede à natureza como se falasse a sua língua. É o melhor favor que podes fazer à terra e a ti mesmo. À medida que isto acontece podes pedir comunicação mais específica, formas que entenderás como mensagens. À medida que te relacionas com teu totem podes pedir que apareça de formas específicas para mensagens concretas.

Até aqui a primeira parte. Na seguinte contaremos como ler as grandes paisagens, incluindo as urbanas. Saudações da Formiga e Azton.

(*) Campo lodoso próprio da região semidesértica da Patagônia.
(*) (*) Ser vivo, fenômeno natural ou objeto em relação ao qual, em certos povos, um grupo ou subgrupo social tem uma relação simbólica especial, que envolve crenças e práticas específicas (por ex., considerá-lo como um ancestral ou protetor e cumprir certas obrigações para com ele). (Dicionário Aurélio).

Tradução para o português: Eleonôra


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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

HURRICANE SMITH



Recebi este vídeo, por e-mail, da amiga Gisa Horn. Nele está contido o espírito deste blog: a construção de uma nova consciência planetária. Não poderia deixar de inserí-lo aqui.
Trata-se de uma música que animou muitos bailes nos anos 70. Na época talvez poucos entendessem o que Hurricane Smith estava cantando. Mas ele já levava para a sua música a preocupação com a preservação da natureza, com a nossa Amada Mãe Terra.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

ECOLOGIA ESPIRITUAL



por Celia Fenn


Realmente será uma grande mudança de percepção quando pudermos começar a ver o Planeta não como um pedaço de rocha "inanimado", no qual vivemos no topo, mas como um organismo vivo que é uma parte de nossa consciência e de nosso ser. O que fazemos à Terra, fazemos a nós mesmos e o que a Terra experiencia, assim experienciamos também.

Nós nos afastamos do relacionamento vibrante e estimulante com o mundo natural que os nossos antepassados desfrutavam, e sofremos as conseqüências. Agora, neste momento em que criamos uma Grade Global de Amor em torno do Planeta, é a época de incluirmos todos os seres vivos nesta Rede Global de Vida e de Amor. E assim é que enquanto nos movemos para o Equinócio de 20 de Março de 2009, estamos nos preparando para nos "ligarmos" às grades e nos permitirmos, uma vez mais, a entrarmos nas parcerias poderosas e amorosas nas grades da vida com os Reinos Elemental, Animal, Vegetal e Mineral de nossa Terra. É o momento, e como um Coletivo Planetário Global de Trabalhadores da Luz, estamos prontos para dar este novo passo na Manifestação do Céu na Terra, de uma Terra Paraíso para todos os que vivem aqui.

(...)

Eu gostaria de compartilhar algumas das minhas experiências nesta jornada da consciência. No ano passado, quando estive nas Cataratas do Iguaçu, no lado Brasileiro, fui visitada por uma delegação de pássaros! Isto poderia parecer engraçado, e de alguns modos foi. Eu estava passeando tranqüilamente por uma calçada de tábuas através da mata, quando um pássaro voou direto na minha face e então caiu pesadamente próximo a mim. Ele estava unido a um grupo de amigos, e todos eles começaram a ficar ao meu redor. Então o primeiro pássaro começou uma longa e intensa "conversa" enquanto os outros ouviam. Aqui estão algumas das imagens que eu tirei naquele momento.

Naturalmente, quando vocês estão "conversando" com pássaros, vocês escutam os sons e o ouvem com o seu coração. E o que eles disseram foi que o seu Bosque estava morrendo e o que eu iria fazer em relação a isto? Bem... Eu disse então que estava lá para trabalhar com os Códigos do Paraíso e que eu faria o melhor que pudesse para ativar as energias que reverteriam a degradação. Naturalmente, tivemos que interromper a nossa conversa, porque um grupo inteiro de turistas queria tirar as suas fotografias próximo a mim e dos pássaros "falantes". Hummmm, isto é o que freqüentemente acontece quando você tenta se conectar com os animais perto de humanos não despertos.

De qualquer modo... depois deste incidente, eu pensei: “Bem, o que eu poderia fazer para ‘salvar a Floresta Tropical?’” Eu nunca fui o tipo de ativista que vestiria uma camiseta "salvem a Floresta Tropical" e ficaria à frente de escavadoras que avançassem. Eu deixo isto para almas mais corajosas. Para mim, o conceito parece ser que como "ativistas espirituais", o nosso trabalho é trabalhar a nível da Espiritualidade e da Consciência. Conscientizar as pessoas de que a Grade do Paraíso foi construída e ativada em 2005. Que os Códigos do Paraíso foram ativados nas Grades em muitos pontos no Planeta, e que estamos preparados para criar e manifestar uma Terra Paraíso em parceria com os Guardiões das Grades e os Reinos Elemental, Animal, Vegetal e Mineral.

Onde isto cruza e difere da ecologia convencional é na natureza do Foco. Nós não acreditamos que o Planeta seja destruído, sabemos que estamos em um processo de renovação e de transformação, e que temos uma maravilhosa oportunidade de renovarmos a nossa parceria com a natureza de modos positivos. Mas sabemos também que isto depende de nós... temos que agir e fazer as escolhas que criarão um futuro sustentável em todos os níveis. Nós fazemos as escolhas espirituais conscientes, mas devemos fazer também as escolhas ancoradas e conscientes, para vivermos de tal modo que honremos a Terra e tudo o que vive nela. É o momento de fazermos estas escolhas, não podemos fazê-las, e é por isto que estamos aqui nesta Terra, neste momento.

Viver na Consciência da Nova Terra significa viver de tal modo que tudo seja Sagrado. Toda a vida é Sagrada. A Terra é Sagrada. Viver na Consciência da Nova Terra significa que criamos rituais e cerimônias que honram a Terra e na qual nos conectamos com o batimento cardíaco Sagrado da Terra. Que é também o batimento cardíaco Sagrado do Cosmos. Todos nós somos Um.


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ECOLOGIA ( 2ª parte)



Os Mares


Dois terços do nosso planeta estão cobertos pelos oceanos, conforme as mais evidentes conclusões científicas, foi nas águas dos oceanos que a vida se originou. Dai, ela espraiou-se por toda a terra, não deixando contudo de permanecer nos mares, para alimentar, em grande parte, a Humanidade, pois o homem sempre obteve do mar uma generosa contribuição para sua subsistência.

Porém, é agora, quando as populações de todos os continentes apresentam crescimentos astronômicos, que se começa a pensar nos oceanos como uma insubstituível fonte de alimentos para o futuro. Só que suas águas talvez não mantenham a fertilidade até lá, pois já se apresentam perigosamente poluídas. Já se constatou a presença de perigosos poluentes, como o mercúrio e o DDT.

Muitos destes venenos não só provocam sérios desequilíbrios na flora e na fauna marinha, como acabarão por torná-las totalmente impróprias para o consumo, pondo fim nas esperanças dos especialistas que viam nos oceanos o futuro celeiro do mundo.
Mas não é somente por meio da poluição que o homem destrói a riqueza marinha, a pesca desenfreada que há muitos anos vem praticando ameaça de extinção várias espécies, principalmente de mamíferos marinhos, como a baleia azul.

Para se ter uma idéia da importância dos mares, basta dizer que o volume mundial da pesca por ano é de mais de setenta milhões de toneladas.

Os Rios


A Natureza é pródiga e está sempre pronta a atender as necessidades do homem se ele lhe da tempo de recuperar-se, mas, não é isso que o vem acontecendo. Com o correr dos séculos, o homem foi aperfeiçoando os métodos de destruir o meio ambiente, e passou a agir com tal intensidade que a Natureza não tem condições de reconstruir o que ele destrói.

Os rios, encontram-se entre as grandes vítimas do progresso, recebendo quantidades excessivas e contínuas de esgotos residenciais e industriais, sua fauna e flora morrem rapidamente, no entanto se os rios fossem conservados, seriam abundantes fontes de pesca e proporcionariam lazer a grande parte da população.

No Brasil, muitos rios apresentam boas condições de navegabilidade, e poderiam ser aproveitados para passeios, transporte econômico de mercadorias e mesmo para transporte coletivo. Quando se criam condições favoráveis, há possibilidade de recuperar os rios.

Um exemplo está no rio Tamisa, na Inglaterra, altamente poluído não faz muito tempo, uma vez sanadas as causas de poluição, o rio voltou a apresentar indícios de vida, já se podendo até pescar em suas águas.

Muitos rios brasileiros já se encontram altamente poluídos, um exemplo impressionante é o rio Tietê, no Estado de São Paulo, que em grande parte de seu percurso se tornou um rio morto.

Peixes

Os peixes compõem uma importante classe de vertebrados de vida aquática, possuem sangue de temperatura variável, são providos de nadadeiras e respiram por meios de brânquias, habitam praticamente todas as águas, doces ou salgadas.

Se bem que sejam bastantes expressivas a quantidade e as espécies que habitam as águas doce, é evidente que encontraremos nos mares o seu verdadeiro habitat. Nas águas marinhas, desenvolvem-se as mais variadas espécies, desde os estranhos peixes das profundezas abissais e dos cavalos-marinhos aos gigantescos tubarões e peixes-serra.

É fabulosa a quantidade de peixes comercializáveis, como o bacalhau, a sardinha e o atum, cuja pesca sistematizada é feita por diversos países. Entre os peixes de água doce brasileiros, o pirarucu é talvez o mais interessante sob o ponto de vista comercial, pois além de ser de grande porte (cerca de dois metros e meio de comprimento e cem quilos de peso bruto), pode substituir perfeitamente o bacalhau, mas teria de ser criado cientificamente em tanques, ou logo estaria extinto.

Todas as espécies de peixes, porém, de água doce ou salgada, correm perigo de extinção, antes, eram apenas as espécies comercializáveis, pescadas exageradamente, sem que tivessem tempo de procriar, a isso, veio juntar-se a poluição industrial.

FONTE: HTTP://WWW.IBEMA.ORG.BR/


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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ECOLOGIA (1ª PARTE)



FONTE: HTTP://WWW.IBEMA.ORG.BR/

Todos os seres vivos dependem uns dos outros e também do ambiente em que vivem. Ninguém, portanto, pode considerar-se fisiologicamente livre, citando o homem como exemplo, sabemos que ele necessita de uma infinidade de meios para manter-se vivo. Os vegetais constituem a base da subsistência, deles, o homem se alimenta diretamente ou através dos animais, que, por sua vez, também dependem dos vegetais. Vemos, portanto, que há uma Interdependência entre os seres vivos e o ambiente, a ciência que estuda esse relacionamento é a Ecologia.

A palavra Ecologia, foi criada em 1.866, pelo naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel.

Vocábulo de origem grega – oikos, significa habitação e logia, estudo, é a denominação da ciência que estuda o convívio dos seres vivos entre si e com o meio. Nos últimos anos, a palavra Ecologia popularizou-se rapidamente diante da preocupação dos especialistas para com a destruição do meio ambiente, os diversos fatores de um progresso desordenado estão destruindo a Natureza, causando modificações altamente prejudiciais a vida dos seres vivos, entre os quais, logicamente, o homem está incluído. Muitos consideram a Ecologia como a ciência mais importante dos nossos dias, e tudo leva a crer que assim seja, pois o homem não tem condições de viver fora de seu ambiente.

A partir de agora você ira conhecer muita coisa sobre ecologia, e saberá de que forma todos esses itens podem influenciar na Natureza, e conseqüentemente em nossas Vidas.

Ecologia e Biologia
Antes de começar a empregar-se, no século XX, o termo Ecologia, criado em 1.866, e também antes disso, muitos cientistas e sábios, estudavam e se preocupavam com as relações entre os animais, os vegetais e o meio. Tal estudo passou a ser considerado como parte da biologia, que é a ciência que pesquisa os seres vivos, sentia-se, porém, que o estudo das relações dos seres vivos entre si e o meio constituía um campo especializado, embora dependente da biologia.

Passou-se a adotar então, o termo Ecologia para determinar a ciência que se preocupa socialmente com os seres vivos. Por socialmente, entende-se o relacionamento entre as plantas, o homem e os outros seres vivos, um depende do outro, e nessa Interdependência, formam uma sociedade, de cujo equilíbrio e organização dependem. A biologia é uma ciência mais vasta, pois estuda os fenômenos da vida e as leis que as dirigem, entende-se por esta acepção que tudo quanto se relacione a vida interessa a biologia, ela engloba todos os conhecimentos sobre os seres vivos e, portanto, as ciências que também os estuda.

A Ecologia trata de um ramo de atividade dos seres vivos, que é o relacionamento entre si e o meio, assim, interessa diretamente a biologia e faz parte dessa ciência, por sua vez, a Ecologia vale-se de outras ciências, pertencentes a biologia ou não, para realizar seus estudos.

Divisões da Ecologia
A Ecologia possui vária divisões – a bioecologia, ou ecologia geral, engloba, em conjunto, os animais, os vegetais e os fatores do meio em que vivem. A Ecologia vegetal, ou fitoecologia, tem por finalidade o estudo específico dos vegetais, suas inter-relações com o meio e características particulares e gerais. A Ecologia animal tem por objetivo o estudo específico dos animais que vivem num determinado meio e também de um modo geral, ou seja, o estudo das diversas comunidades animais que povoam o mundo.

A Ecologia fisiológica tem por finalidade estudar a ação dos agentes físicos do meio sobre os organismos, pois os seres vivos sofrem influências do meio em que vivem, incluindo climas, alimentação e outros fatores. A Ecologia energética estuda as trocas de energia que se realizam entre os seres vivos. A Ecologia dinâmica dedica-se a pesquisar a produtividade natural das comunidades, ação e reação dos seres vivos, modificação dos organismos e outras ocorrências dinâmicas.

A sinecologia estuda as características das espécies de um modo geral, enquanto a autecologia vê cada espécie de modo particular. Como se pode perceber, a Ecologia é uma ciência complexa, que exige conhecimentos específicos e generalizados dos seres vivos e do meio para chegar a conclusões verdadeiras.

Poluição Atmosférica

Sabemos que o ar é Insubstituível para a existência dos seres vivos, sem oxigênio, morreríamos rapidamente, mesmo considerando impossível uma falta absoluta de oxigênio, a poluição atmosférica causadas pelas indústrias e pelos veículos que utilizam combustível é altamente nociva a saúde da população.

Gases e resíduos de ácidos e de outros produtos podem causar sérias moléstias ao organismo, com conseqüências que ainda não podemos prever. Um fenômeno perigoso, quando ocorre em localidades de atmosfera densamente poluída, é a inversão térmica, o ar poluído, não podendo dissipar-se por encontrar uma camada superior de ar frio, permanece concentrado sobre a localidade, podendo causar sérios danos a saúde, conforme os tipos de poluentes que se encontrem na atmosfera.

Muitos casos de morte já ocorreram nessas condições em várias partes do mundo, o uso de filtros especiais pelas indústrias e de motores que não produzam gases nos veículos diminuirá em grande parte a poluição atmosférica. A concentração excessiva de pessoas numa localidade favorece a contaminação do ar. Medindo-se a qualidade do ar de cidades muito povoadas e de regiões pouco habitadas, verifica-se que estas apresentam um número bem menor de bactérias, certas bactérias podem causar sérias doenças.

Poluição das águas
O problema da poluição das águas tornou-se uma preocupação mundial, é uma conseqüência da rápida e incontrolada expansão industrial e também do grande aumento demográfico, na medida que as populações se tornam maiores, cresce a quantidade de dejetos lançados aos rios e mares, juntamente com produtos químicos utilizados na limpeza doméstica. As indústrias por sua vez, despejam, principalmente nos rios, resíduos de vários produtos, que vão contribuir para maior poluição das águas fluviais.

Naturalmente, estes resíduos industriais acabam sendo lançados nos oceanos pelos rios, além disso, há empresas que os despejam diretamente nos oceanos, como tem acontecido com os resíduos de mercúrio, lançados ao mar por navios japoneses e norte-americanos. O mercúrio é um veneno terrivelmente perigoso, pois transmitido ao homem através dos animais marinhos, vai se acumulando no organismo, causando enfermidades graves e mesmo a morte.

É grande a quantidade de tóxicos lançados a água, um dos mais perigosos é o DDT, usado como pesticida na agricultura, é levado pelas chuvas aos rios e por estes aos mares. Tem sido constatado em muitos espécimes marinhos e mesmo em pingüins, embora habitem regiões muito distantes dos centros industrializados. Muitos rios já estão mortos, outros, bastante poluídos e com sua fauna comprometida. Coisas que não deveriam ser lançadas aos rios, nem aos mares:

• Mercúrio
• DDT e Detergentes
• Esgotos
• Óleos e detritos industriais

"Água", única forma de manter o ciclo da vida entre todos os seres vivos, animais-vegetais-minerais e é claro, nós, os humanos irracionais e com um agravante: Sabemos que a água é finita, estamos cientes e cansados de ver propaganda nos meios de comunicação, principalmente na televisão, o governo pedindo para que seja poupado o desperdício da água, mas o que vemos nas ruas é a pura realidade do desperdício.

Quantos de nós quando estamos andando pelas ruas, temos a triste visão do desperdício da água de todas as formas, é torneiras pingando - é gente lavando seus automóveis sem se preocupar em fechar a torneira quando estão ensaboando-os - é donas de casa lavando o quintal e a calçada sem se preocupar com o precioso líquido, é vazamento nas ruas onde o órgão competente demora a chegar para sanar o problema etc.

Minha gente vamos nos preocupar um pouco mais com o líquido da vida, são incalculáveis as vezes que os jornais e a televisão estão mostrando que os reservatórios estão secando, isso é muito sério, nós do IBEMA estamos cansados de ver os reservatórios vazios, sem uma gota sequer de água onde a muito pouco tempo havia fartura desse precioso líquido, vejam a represa do Guarapiranga, ela esta com menos da metade de sua capacidade, o reservatório da Cantareira, menos da metade de sua capacidade, e todos os reservatórios estão em igual situação, isso é muito, mas muito sério mesmo, é preciso que tomemos uma atitude antes que seja tarde demais, e a única forma de mantermos esse mínimo líquido precioso é usarmos com sabedoria, sem desperdício.

Você que esta vendo essa parte do site do IBEMA e gostaria de saber mais sobre esse assunto é só dar uma verificada nas represas do ABC paulista, nosso Instituto não quer alarmar ninguém desnecessariamente, só estamos dizendo isso porque o assunto é muito sério mesmo, façam o teste vocês mesmos, peguem suas famílias e vão dar um passeio nas represas, onde havia fartura de peixes hoje é um chão árido, rachado, mais parecendo um deserto, por isso pedimos para que você repasse essas informações a seus entes queridos, aos seus amigos, aos amigos de seus amigos, fazendo assim uma corrente de informação de Utilidade Pública Nacional, referente ao nosso mais precioso bem da terra depois do oxigênio - A água.

Poluição sonora
Nem todos julgam possuir a poluição sonora a mesma gravidade da poluição atmosférica e da poluição das águas, embora de um modo diferente, os danos que ela causa ao ser humano podem ser considerados da mesma intensidade das outras duas formas de poluição. Os ruídos excessivos provocam sérios desequilíbrios no organismo, causando graves doenças, especialmente de fundo nervoso.

Para medir-se a intensidade do som, usa-se o decibel, a maior intensidade sonora que o ouvido humano pode suportar com comodidade é de sessenta decibéis, para ter-se um exemplo da intensidade dos ruídos com que convivemos, basta dizer que um simples escapamento de caminhão é capaz de produzir sons de noventa decibéis, outras fontes de ruídos produzem sons de maior intensidade.

As conseqüências produzidas pela intensidade dos ruídos são bastante graves ao ser humano, com ruptura do tímpano, destruição das células nervosas e degeneração do nervo auditivo; sensação de angústia nos ambientes silenciosos, dificuldade em associar idéias e aumento da pressão cardíaca. As pessoas que vivem nas grandes cidades vão sofrendo os efeitos do excesso de ruídos gradativamente, e por isso muitas vezes não percebem que estão sendo prejudicadas.



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quarta-feira, 15 de julho de 2009

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DOS ANIMAIS by Lionel Falcon




"Não me interessa nenhuma religião cujos princípios não melhoram nem tomam em consideração as condições dos animais." (Abraham Lincoln)

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."Albert Schweitzer (Nobel da Paz de 1952).

"Um país, uma civilização, podem ser julgados pela forma com que tratam seus animais." (Mahatma Gandhi)

(Frases retiradas do site "Anjos de Luz" - Grupo Animais e Nós)

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